giovedì 3 settembre 2015

Café da manhã dos campeões





Eu não funciono sem café.
Pode ser estilo americano. Aquele feito na jarra Mr. Coffee, bem aguado,  nem dá tempo de acabar e vem a garçonete e enche de novo a sua caneca, enquanto você faz um lanche em uma parada qualquer, de uma cidade qualquer dos Estados Unidos.
 Pode ser o grego, que lembra muito o ´Arabe.
Pode ser o turco.
Pode ser, até o Finlandês, que tem um pouquinho de canela adicionado já no pó, e que eles tomam só no natal, algo tipo Joulukahvi (Café de natal).
Ah, e tem o italiano. Com aquela massa de espuma por cima, e que eu só consigo reproduzir com o meu "frulino" manual e um leite chamado leitissimo.

Claro, tem o brasileiro, meio ácido, que eu gosto muito, também: Suplicy, Santo Graão.
O colombiano, e os blends Nespresso, não vivo sem...
O único café que eu realmente não posso tomar é o argentino, se é que se pode chamar aquilo de café, me perdoem todos os amigos argentinos que tenho, mas não sei diferenciar o café argentino com água suja, nem aquele que é servido no Havanna se salva. Sei lá qual é o problema, a água, o clima, de onde vem aquele café tipo trombetta (aquele café napolitano horrível que se fosse de graça era caro).

Enfim, o fato é que sem café não vivo, não funciono, não trabalho e nem treino.
O importante é tentar melhorar o café da manhã, e é justamente nessa refeição que tenho colocado mais elaboração, nem que seja necessário preparar alguma coisa na noite anterior, como o pão ou o Bircher-Müesli, ou a massa de piadina.
 Uma vez, enquanto passeava pela escaldante Verona, entrei em uma dessas lojas que vendem coisas de cozinha.  Avistei uma panela que parecia uma frigideira, ou seria uma frigideira que era muito mais "flat" das normais e resolvi perguntar o que era. Na verdade, eu mesma não sei o nome em português, mas em italiano é "piastra", para fazer tigela e piadina. Uma das melhores coisas que tenho para alimentar os dois italianos de casa, meu marido e a ítalo-algumas-coisas que tem dentro de mim.


Piada Romagnola

Ingredientes
1 kilo de farinha de trigo tipo "0"
4 gramas de bocarbonato de sódio
300 gr de banha de porco ( alternativamente se pode substituir por meia xícara de azeite de oliva)
sal

Preparo

Juntar todos os ingredientes e adicionar um pouco de água afim de formar uma massa suave, pode-se substituir a água por um pouco de vinho branco.
Abrir a massa com rolo de massa formando um disco de massa mais ou menos fina, uns 5mm (0, 5cm).
Adicionar de tempos em tempos um pouco de farinha no rolo de massa, do contrário a massa pode grudar na madeira e a "malha" fina de massa rasgar.
Colocar a piada em uma frigideira anti aderente, sem óleo e bastante quente. Algumas bolhas v√ao começar a levantar, furá-las com a ajuda de um garfo, quando começar a dourar levemente virar para cozinhar do outro lado.

O recheio pode ser queijo italiano tipo Taleggio, rúcula, bresaola. Como na foto.





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