lunedì 14 luglio 2014

Pain d Èpice maison - Amores que dão nó no estômago

Fotografando direito, again...

Um amor inexplicável.
Algo inspirador até em  dia cinzento.
E, eu nunca havia entendido isso.

Foi chegar para constatar, andar pelas ruas, sentir o cheiro da cidade.
Admirar, longe, a beleza metálica do principal símbolo da capital francesa.

Paris
Mas, o que levara-me a entender o amor incondicional por Paris não fora apenas a curiosidade em descobrir, por mim mesma, aqueles adjetivos, superlativos e lamentos que ouvira desde a infância e vira em cartões postais e imagens de tv.

Não foi o fato de caminhar e caminhar sem destino certo pela cidade luz,  cansar os pés naquele vai e vem desvairado e faminto por descobrir, ao acaso, um lugar que enchesse os olhos. Troféu da canseira, pontuada de doces surpresas por ter descoberto algo que o imaginário pensa ser só seu, uma conquista aparente e momentânea de lugares, museus ou um café perdido na Champs Élisées.

E toda aquela expectativa que partira comigo no início da jornada toma forma. Aquela cena evocada dias antes, de tomar café num terraço florido observando a torre eiffel, ou comer um confit de pato num bistrôzinho onde o garçom é o ratinho Remy.





Como um Déjàvu de cores e imagens. Uma sensação de que a qualquer momento, no meio da multidão, sairiam rodopiando pelos ares bailarinas de Degas, em seus vestidos esvoaçantes. E mais adiante Manet estaria pintando um convescote. Um menino com balão vermelho serviria de inspiração para Seurat, e a suave brisa daquela tarde primaveril embaraçava os cabelos de Vincent. E toda a loucura  incompreendida estava nessa cena.

Eu sempre achei que conhecia o bastante da França para não precisar ir até Paris. Ledo engano.
Alsace, Provence, Côte d' azur são ilhas perto da imensidão que é Paris. Esse lugar que te dá raiva e depois saudade.

Enquanto preparava um pão de especiarias para o natal de 2012, esqueci-me de anotar a receita.
Pesquisa, pesquisa pela internet e faço um outro, de um blog, o da Patricia Scarpin, que ficou muito bom, mas não era "aquele".
Bem, depois de pesquisar mais um pouco, dessa vez um pouco mais de perto, em terras francesas, descobri uma receita feita por vários padeiros locais. Um pouco mais simples, mas que mantêm na essência toda a pompa e todos os sabores de algo maravilhoso, como só a cozinha francesa pôde, genialmente, criar.

Pain d'épice maison

-125 gramas de açúcar mascavo escuro e empelotado (quanto mais escuro melhor)
-125 gramas de mel
-200 ml de leite integral
-250 gramas de farinha de trigo
-1 colher das de café de bicarbonato de sódio diluído em um pouco de água morna ( truque de francês)
-1 colher de chá de fermento químico em pó
-1 colher de café de grãos de anis estrelado
-4 colheres de café cravo moído bem fino, canela em pó, gengibre em pó
-1 pitada de noz moscada
-2 colheres de sopa de amêndoa de cacau triturada (opcional)
-30 gramas de manteiga

Método

1. Pré aqueça o forno a 150°C
2. Coloque a farinha de trigo em uma tigela.
3. Numa panela, aqueça a manteiga, o açúcar, o mel e adicione o leite sem deixar ferver. Até misturarem.
4. Versar essa mistura na tigela com a farinha de trigo e com a ajuda de um fouet misturar bem.
5. Acrescente todas as especiarias e por último o bicarbonato de sódio e o fermento.
6. Misture bem e coloque em uma forma de bolo inglês.
7. Asse por , precisos, 40 minutos.
 Sirva, preferencialmente com terrine de foie gras.









Poderá também gostar